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Ergonomia: Dor nas costas gera milhares de internações por ano.

Por hora, seis brasileiros são internados no SUS (Sistema Único de Saúde) por conta de dores nas costas. De janeiro a novembro do ano passado, o sintoma foi motivo para 46.953 entradas na rede pública em todo o País. A média foi a mesma de 2012, quando 51.517 pessoas foram diagnosticadas com esse tipo de problema em hospitais públicos. Os dados são do Ministério da Saúde. Segundo estudo da OMS (Organização Mundial da Saúde), 80% da população mundial tem, teve ou terá dor nas costas. "Não conheço ninguém que nunca teve esse tipo de problema. Esse tipo de dor não é um privilégio de pessoas jovens ou idosas, não escolhem peso nem cor", comentou o ortopedista e professor de pós-graduação da Faculdade de Medicina do ABC, Walter Yoshinori Fukushima.
De acordo com o especialista, existem três causas principais que causam a dor nas costas:
Sobrecarga, sedentarismo e obesidade. Os desconfortos mais comuns são localizados na cervical e na lombar. "A coluna, principalmente a lombar, sofre carga constante por conta da característica anatômica, que, em alguns pacientes, fica um pouco exacerbada. A curva da coluna, que é fisiológica e aceitável, passa do seu limite e causa sobrecarga, provocando a dor." Fukushima orienta quais procedimentos devem ser tomados em caso de dores nas costas. "Não gosto de assustar a população. O recomendado, inicialmente, é fazer um pouco de repouso com uma compressa, passar uma pomada, spray ou creme analgésico, que aliviam a dor.
Mas, se perceber que está piorando, não espere por muito tempo para procurar um médico, porque, com certeza, as dores só vão aumentar", explicou. Fisioterapia, pilates e acupuntura são alguns métodos convencionais de tratamento para dores na coluna. Outra opção é a descompressão vertebral. O método já existe no País. No entanto, a última geração desse tipo de tecnologia chegou ao Brasil no fim do ano passado. A clínica particular Equilíbrio Fit & Fisio, em São Paulo, importou do Canadá a máquina SpineMED, considerada uma das mais modernas do mundo para o tratamento de doenças degenerativas da coluna. É o primeiro equipamento do tipo na América Latina. A máquina é computadorizada e configurada conforme a patologia de cada paciente para que o ângulo da descompressão seja milimetricamente exato. "Quando fazemos grande tração na coluna, há um espasmo muscular que traz efeito pior ao disco. Então, se há uma hérnia de disco e é feita uma descompressão que não é a especifica, vai ter problema futuro", afirmou o fisioterapeuta Elder Camacho, diretor comercial da clínica. Além disso, o aparelho possui sistema de pistão que avalia a cada 2,5 milésimos de segundos a contração muscular durante a descompressão. "Se o paciente se mexer, a máquina trava o tratamento por conta das contrações musculares. Isso não existe em nenhum outro equipamento do mercado. Queremos mostrar que existe um novo conceito no País. Então, essa pode ser até uma ferramenta futura para ser desenvolvida na Saúde pública", comentou Camacho. Com base em comprovações científicas fora do País, o o equipamento pode até evitar cirurgias. "O disco da coluna é cheio de proteína e água. Ele perde essas propriedades quando se degenera. Com a máquina, que permite a compressão ideal, a gente consegue jogar toda água e proteína perdida para dentro do disco novamente. Por isso, temos grande chance de uma regressão de hérnia com o tratamento. Isso não é garantido 100%, mas é possível chegar de 86% a 93% de certeza, conforme resultados em países como Itália, Canadá, Alemanha e China", disse o fisioterapaeuta. Em outubro, a engenheira química Silvia Weisshaupt Feal, 47 anos, teve uma crise de forte dor na parte de trás do pescoço, que descia para os braços. Ela foi diagnosticada com hérnia cervical e passou por seis médicos diferentes - todos a encaminharam para a cirurgia -, até que o sétimo aconselhou o uso da SpineMED. O tratamento pelo equipamento consiste em sessões diárias de 30 minutos com duração de quatro a cinco semanas. Faltam sete sessões para Silvia. "Mas já faço tudo normalmente. No sétimo dia, parecia que meu pescoço havia se desprendido. Senti isso novamente na 14ª sessão. Hoje, nem dor sinto mais."

Autor/Jornalista: Diario do Grande ABC
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