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Doenças ocupacionais preocupa Organização Mundial do Trabalho e acende alerta para importância da prevenção
As principais lesões se desenvolvem lentamente e de modo quase imperceptível.
A reestruturação produtiva, iniciada no Brasil no início dos anos 90, propiciou a adoção de novas tecnologias na rotina de trabalho. O progresso reduziu a exposição a alguns riscos ocupacionais, mas os números divulgados pelo INSS ressaltam a importância contínua de práticas para minimizar os riscos de doenças adquiridas no trabalho.
A reestruturação produtiva, iniciada no Brasil no início dos anos 90, propiciou a adoção de novas tecnologias na rotina de trabalho. O progresso reduziu a exposição a alguns riscos ocupacionais, mas os números divulgados pelo INSS ressaltam a importância contínua de práticas para minimizar os riscos de doenças adquiridas no trabalho.
Em 2011, o INSS registrou 1 morte a cada 3 horas, motivada pelo risco decorrente dos fatores ambientais do trabalho e ainda cerca de 81
acidentes e doenças do trabalho reconhecidos a cada 1 hora na jornada diária. Em média, 49 trabalhadores/dia deixaram de retornar ao trabalho devido à invalidez ou morte.
Durante o Dia mundial de Segurança e Saúde do Trabalho, o Diretor Geral da OIT (Organização Internacional do Trabalho - Agência da Organização das Nações Unidas),
Guy Ryder, emitiu comunicado oficial e ressaltou que a prevenção é a chave para enfrentar o peso das doenças ocupacionais e é mais eficaz e menos dispendiosa do que o tratamento e a reabilitação.
As lesões e distúrbios decorrem da organização e gestão do trabalho, como, por exemplo: da utilização de equipamentos, máquinas e mobiliário inadequados, posturas e posições incorretas,
locais adaptados com más condições de iluminação, ventilação, falta de conforto para os trabalhadores; monotonia ou ritmo de trabalho excessivo e exigências de produtividade.
As principais ocorrências de doenças ocupacionais se desenvolvem lentamente e de modo quase imperceptível. São diagnosticadas como LER (Lesão por Esforço Repetitivo)
e DORT (Distúrbio Osteomolecular Relacionado ao Trabalho), e correspondem a cerca de 80 a 90% dos casos de doenças profissionais registrados nos últimos anos.
Autor/Jornalista: Beatriz Prado
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Takaya Móveis 29/10/2013 - 10:48 Hrs
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